Já faz tempo que parei com essa história de devorar pacotes de biscoitos recheados mas, quando me oferecem um Negresco ou um Passatempo aceito de bom grado e como à minha maneira: separo os dois biscoitinhos, coloco o biscoito seco na boca de uma vez só e mastigo bem rápido, guardando pro final o delicioso lado recheado que será degustado com toda a calma do mundo. Faço assim desde sempre e com todas as comidas: o importante é deixar a melhor parte pro final. Pois bem.
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Acontece que inconscientemente fazia a mesma coisa com as viagens e deixava para o final aquele monumento importante, o museu imperdível e até a praia paradisíaca. Até que comecei a me dar mal. Fui à Lisboa e saí inconsolável sem ver o Mosteiro dos Jerónimos, na minha última visita à Roma quase perdi o Coliseu e (detesto admitir) saí de Amsterdam sem conhecer a casa da Anne Frank.
Acontece que inconscientemente fazia a mesma coisa com as viagens e deixava para o final aquele monumento importante, o museu imperdível e até a praia paradisíaca. Até que comecei a me dar mal. Fui à Lisboa e saí inconsolável sem ver o Mosteiro dos Jerónimos, na minha última visita à Roma quase perdi o Coliseu e (detesto admitir) saí de Amsterdam sem conhecer a casa da Anne Frank.
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Pelas vezes que me ferrei e pra vingar uma amiga querida que perdeu a Acrópole (não por este motivo e sim pelos motins deste ano) fui visitar a cidade alta assim que pisei em Atenas. Agora é assim : first things first.
Pelas vezes que me ferrei e pra vingar uma amiga querida que perdeu a Acrópole (não por este motivo e sim pelos motins deste ano) fui visitar a cidade alta assim que pisei em Atenas. Agora é assim : first things first.
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Lição aprendida mas, vou logo avisando: nem adianta vir pedir o último pedaço da minha sobremesa que eu vou dizer não.
Lição aprendida mas, vou logo avisando: nem adianta vir pedir o último pedaço da minha sobremesa que eu vou dizer não.
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